Tel: (21) 3852-7675 | (21) 3852-7674
falecom@hatikva.com.br
Chamado Técnico
Grupo HatikvaGrupo HatikvaGrupo HatikvaGrupo Hatikva
  • Home
  • Empresa
    • Hatikva Informática
    • Hatikva Software
  • Soluções
    • Governança em Tecnologia
    • Service desk e Field service
    • Segurança e Controle de Acesso
    • Sistemas e Aplicações
  • Cases
  • Parceiros
  • Conteúdo
    • Blog
    • Na Mídia
    • Promocional
    • Downloads
      • Acesso Remoto
      • Anti-Virus
      • Bate Papo
      • Conversores
      • Ferramentas
        • Java
      • Navegadores
      • Utilitários
      • Verificações
  • Atendimento
    • Fale Conosco
    • Trabalhe Conosco
    • Suporte

Por que mais séries da Netflix podem ser canceladas

    Home Blog Por que mais séries da Netflix podem ser canceladas
    NextPrevious

    Por que mais séries da Netflix podem ser canceladas

    By grupohatikva | Blog | Comments are Closed | 3 julho, 2017 | 0

    É normal haver um período de luto depois que uma série é cancelada inesperadamente. Mas, quando a Netflix anunciou o fim de Sense8, parecia que estávamos diante de uma tragédia de grandes proporções: memes amenizaram a revolta expressada no Twitter, textões pipocaram no Facebook, petições online foram criadas e até protestos foram “organizados”.

    Olha, talvez este seja o momento certo de praticar um pouco de desapego, pois outras séries podem ter o mesmo destino.

    Por que cancelar?

    Não é por sacanagem, não é por razões políticas ou ideológicas, não é por nenhum motivo que possa ser alimentado por teorias da conspiração. Apesar de estar fortemente associada a uma imagem de inovação, a Netflix é uma empresa que, como tal, está sujeita a pressões de investidores, tem que rever gastos periodicamente e, às vezes, precisa tomar decisões que parecem conflitar com a velha máxima que diz que em time que está ganhando não se mexe.

    Se Sense8 tivesse sido produzida por HBO, Fox ou qualquer outra companhia tradicional do segmento, talvez — e apenas talvez — a lamúria pelo cancelamento não tivesse sido tão grande.

    Porém, a série foi promovida por um serviço que livrou muita gente da supremacia da TV por assinatura, que cobra preços acessíveis, que não mostra comerciais e dá liberdade para assistirmos ao conteúdo quando e como quisermos.

    Marco Polo

    Além disso, especificamente no caso de Sense8, houve um movimento de identidade e representação muito forte. A série mostra pessoas que, apesar de viverem em partes diferentes do mundo, terem culturas diferentes e estarem inseridas em classes sociais diferentes, são ligadas por uma força que se sobrepõe a quaisquer distinções.

    Mesmo distantes, elas se unem para superar seus problemas, manifestar a sua sexualidade (muitas vezes reprimida) e buscar respostas para questões existenciais que muita gente do mundo real tem. Isso pode explicar o porquê do cancelamento de Sense8ter gerado muito mais buzz do que a descontinuação de Marco Polo e The Get Down, por exemplo.

    Está claro que Sense8 gerou muito mais engajamento do que as séries da Netflix canceladas antes. Se é assim, não seria o caso de haver mais uma temporada para que pelo menos pudéssemos ter um desfecho da história?

    A Netflix é diferentona, mas não é tanto assim

    Apesar de orquestrar um modelo de negócio disruptivo, a Netflix tem muitas semelhanças com canais de TV e produtoras de séries tradicionais. Para começar, ela precisa de muita audiência. Muita. O conteúdo oferecido, independentemente de ser próprio ou licenciado, tem que resultar na manutenção e no aumento da base de usuários, afinal, a Netflix só obtém receita com assinaturas.

    Só a própria Netflix é capaz de calcular o retorno com cada série. Se há um desequilíbrio nessa conta, a companhia já tem um bom motivo para cancelar produções e priorizar outras. Peguemos como exemplo The Get Down: de acordo com o Variety, a série não teve número elevado de espetadores, custou mais de US$ 120 milhões e enfrentou vários problemas por trás das câmeras que atrasaram a sua entrega. Aí fica difícil, né?

    The Get Down: sobrou elogios, faltou engajamento

    The Get Down: sobrou elogios, faltou engajamento

    Não está claro quanto a Netflix gastou com Sense8 (fala-se em US$ 100 milhões por temporada), mas não há dúvidas de que a série teve mais audiência do que The Get Down. Mesmo assim, pode ser que os números (que só a Netflix conhece) não tenham sido suficientes. Nem o clamor nas redes sociais pode ter tido significância: às vezes o barulho que vem dali parece alto, mas é só eco.

    Logo após o cancelamento de The Get Down, o fundador e CEO da Netflix Reed Hastings deu uma entrevista à CNBC. Ele explicou que cancelamentos são necessários para a saúde da companhia e deu a entender que, sim, outras produções podem seguir pelo mesmo caminho.

    Hastings também explicou que nunca há um motivo isolado para o cancelamento, mas uma combinação de fatores, com a relação entre audiência e base de assinantes sendo muito importante, mas figurando apenas como um deles.

    E os US$ 6 bilhões para investir em conteúdo?

    Em fevereiro, Hastings esteve no Brasil para reforçar aquilo que já sabíamos: a Netflix vai apostar cada vez mais em conteúdo original vindo de vários países, inclusive daqui. Só para 2017, a companhia reservou US$ 6 bilhões para trazer conteúdo licenciado e produzir material exclusivo. A meta é entregar mil horas de produções originais só neste ano.

    Reed Hastings

    Reed Hastings

    Por incrível que pareça, a principal razão para cancelamentos pode estar aí. A Netflix de hoje tem presença global e sabe que tamanho alcance vai fazer a concorrência reagir e produtoras dificultarem o licenciamento. Só para dar um exemplo, séries da Fox sairão do catálogo da Netflix a partir de julho porque não houve acordo de renovação.

    Apostar em conteúdo próprio é uma maneira de evitar o esvaziamento do acervo e, principalmente, atrair assinantes com produções que só podem ser encontradas ali. Além disso, essa abordagem ameniza outra dificuldade que a Netflix enfrenta: como os licenciamentos são regionais, alguns países têm mais filmes e séries do que outros.

    Ainda à CNBC, Hastings disse que, para essa estratégia funcionar, é necessário arriscar mais e tentar coisas que, à primeira vista, podem parecer insanas. Essa dose de ousadia é que permitiu, por exemplo, que 13 Reasons Why fosse produzido e virasse um grande sucesso: “a séries nos surpreendeu; foi uma ótima produção, mas não sabíamos se ela daria certo”, disse.

    Hastings, se você está ouvindo esta fita, você é um dos porquês... dscp

    Hastings, se você está ouvindo esta fita, você é um dos… dscp

    Stranger Things é outro exemplo. As ideias acerca da séria são audaciosas, mas a Netflix não tinha certeza se funcionaria. Só arriscando para saber. Deu certo. Outras produções, porém, não atingiram os parâmetros de sucesso esperados. É o caso de Marco Polo — considerada o primeiro grande fiasco da Netflix —, The Get Down e, mais recentemente, Sense8.

    E deve acontecer com mais produções. US$ 6 bilhões (para considerar só o orçamento de 2017) é muito dinheiro, mas não é sinônimo de grana sobrando. Como os montantes investidos precisam dar retorno, a Netflix se vê obrigada a direcionar recursos para o que está funcionando e para novas apostas.

    Narcos

    A parte irônica dessa história é que a Netflix caiu na graça de muita gente não só por criar produções, mas também por resgatar séries que foram canceladas (injustamente?), como Arrested Development e Fuller House. Quem vai salvar as séries canceladas da Netflix, então?

    Bom, faz parte do jogo. Por mais que tenha uma imagem descolada, a Netflix é uma empresa como qualquer outra. Tem que haver receita, tem que haver lucro.

    Pode até ser que a comoção faça a companhia desistir de algum cancelamento, mas ela apenas o fará se perceber potencial de retorno. A Netflix só conseguiu aprovar o orçamento de US$ 5 bilhões do ano passado e os US$ 6 bilhões de 2017 após convencer os investidores de que executa planos ousados, mas sem tirar os pés do chão. A pressão por partes deles é grande e permanente.

    Mas ao menos há um sinal positivo que, pelo calor do momento, pode não estar muito visível. Reed Hastings sinalizou que mais produções podem ser canceladas — o risco de um fim repentino é da natureza de qualquer série. Mas ele também ressaltou que a maioria delas atinge os resultados esperados. Não precisa cancelar a sua assinatura

    Compartilhe:

    • Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
    • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
    • Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
    • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)
    • Clique para imprimir(abre em nova janela)

    Relacionado

    diversao, netflix, series

    grupohatikva

    More posts by grupohatikva

    Related Post

    • Netflix e Spotify começam a pagar imposto para a Prefeitura do RJ

      By grupohatikva | Comments are Closed

      Após a Prefeitura de São Paulo, encabeçada por João Dória (PSDB), iniciar a cobrança de impostos específicos aos serviços de streaming, a Prefeitura do Rio de Janeiro, de Marcelo Crivella (PRB), ficou com a mesmaRead more

      Compartilhe:

      • Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
      • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
      • Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
      • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)
      • Clique para imprimir(abre em nova janela)

    • Netflix e Spotify terão alíquota mínima de 2% em imposto sobre serviços

      Netflix e Spotify terão alíquota mínima de 2% em imposto sobre serviços

      By grupohatikva | Comments are Closed

      O presidente Michel Temer (PMDB) sancionou nesta semana, com vetos, uma lei que prevê, entre outras coisas, cobrança de imposto municipal sobre serviços de streaming como Netflix e Spotify. O Projeto de Lei (SCD 15/2015)Read more

      Compartilhe:

      • Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
      • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
      • Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
      • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)
      • Clique para imprimir(abre em nova janela)

    NextPrevious
    • Facebook
    • LinkedIn
    • Google+

    Sobre

    A Hatikva desenvolve projetos a partir de necessidades específicas da sua empresa. Utilizando as melhores ferramentas existentes no mercado, identificamos o problema e apresentamos a melhor solução.

    Horário e Informações

    Rua Miguel Couto, 131 - 7º Andar - Centro
    (21) 3852-7675 | (21) 3852-7674

    No blog

    • Satélite feito por Brasil e China será lançado em dezembro

      O satélite Cbers-4A, desenvolvido por brasileiros em parceria com a China, chegou

      Compartilhe:

      • Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
      • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
      • Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
      • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)
      • Clique para imprimir(abre em nova janela)

      7 novembro, 2019

    Assine a Newsletter

    • Home
    • Hatikva Informática
    • Hatikva Software
    • Cases
    • Contato
    • Suporte
    Copyright 2016 Hatikva | Todos os direitos reservados
    • Blog
    • Cases
    • Contato
    • Conteúdo Promocional
    • Empresa
    • Fale com um Consultor em TI
    • Governança em Tecnologia
    • Hatikva Informática
    • Hatikva Software
    • Home
    • Na Mídia
    • Nossos Parceiros
    • Segurança e Controle de Acesso
    • Service desk e Field service
    • Sistemas e Aplicações
    • Suporte
    • Trabalhe Conosco
    Grupo Hatikva